O Ministério da Educação intensificou a partir deste ano a pressão contra as universidades que são avaliadas como ruins. Qualquer estudante sabe que as deficiências dessas e outras faculdades não são algo que vem de hoje, mas, curiosamente o MEC fez vistas grossas e agora resolveu apertar e ser rigoroso.
É importante saber qual é o critério utilizado para definir o que é uma faculdade ruim ou boa. O que percebemos é que o MEC se baseia majoritariamente no ENADE, ou seja, uma avaliação apenas dos alunos que é tecnicamente ruim e parcial. Os demais critérios que o MEC diz utilizar não são claros, não informam quais são eles e qual é o peso de cada um. Além disso, o próprio conceito do que vem a ser um bom Projeto Político-Pedagógico é algo controverso, pois enquanto alguns entendem que a função da universidade é formar mão de obra para o trabalho, outros entendem que a universidade tem uma função social mais ampla e precisa necessariamente produzir pesquisa e promover extensão universitária para poder ser considerada boa.
Segundo a Folha Online (clique aqui ), os cursos que estão sob ameaça de serem fechados “foram reavaliados pela Comissão de Especialistas em Ensino Jurídico, composta por representantes indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pela Associação Brasileira de Ensino do Direito (Abedi)”.
As comissões de “especialistas” do MEC não são legítimas por não contemplarem todas as partes interessadas: sindicatos de professores, organizações de estudantes, sociedade civil etc. Por isso não levam em consideração o dano que suas atitudes – Tanto nas autorizações quanto nas reprovações – causam aos estudantes.
O MEC é co-responsável pelo problema porque ele autorizou a abertura desses cursos sendo que eles sempre tiveram as mesmas deficiências relacionadas ao corpo docente, infra-estrutura e acervo bibliográfico. Agora ele apresenta medidas meramente punitivas, fingindo que não tem culpa alguma e não apresenta qualquer solução para o problema.
O governo tem a obrigação de apresentar soluções que não prejudiquem os estudantes. Intervenções e até mesmo estatizações devem ser feitas nas instituições privadas que só se preocupam com o lucro e não tem competência para cumprir as funções que lhes foram concedidas.
O Centro dos Estudantes de Santos convoca os estudantes de direito da UNIMES e outros interessados a fazerem uma reunião para definirmos as ações que iremos tomar para amenizar o prejuízo dos estudantes.
Está certo, tem de feixar mesmo, Santos inteira sabe que o ensino lá é o pior de Santos, só tem desocupado e patricinha que ficam a noite inteira bebendo em frente a faculdade.
Os que estão cursando não serão prejudicados, poderão terminar o curso, só não será permitido iniciar novas turmas.
(o único incoveniente será o de ter um diploma que não vale muita coisa como referência)
Agora de não permitir abertura de cursos ANTES DE SER APROVADO acho certíssimo!
Quando é a reunião? ( Se é que os alunos de lá vão se mobilizar, coisa que duvido um pouco). A nova diretora do curso de Direito da Unimes pra mim está sendo uma decepção, demagogia demais e atitude de menos. Cursei o primeiro ano durante 2009 lá e nem semana jurídica teve no segundo semestre com a desculpa da gripe suína. Também não tivemos 1 seminário em nenhuma matéria. Mesmo a garantia do MEC de que os alunos poderão ir até o final do curso não é uma possibilidade tão animadora.
Caros amigos, quem faz a faculdade é o aluno. Tudo bem, que a biblioteca não é tao legal, mas os professores são dedicados e cumprem seu papel na Unimes de Santos, faculdade na qual me matriculei em julho/2009. Quanto ao comentário do aluno acima, a Diretora do curso faz a parte dela lindamente e , sou inclusive grata pela atenção a mim dedicada, quanto às adaptações que fiz e tirei proveito sim..pois estudei….. Certo que os diretores poderiam segurar essa peteca que já vem no ar faz tempo, mas não vale a pena criticar os diversos professores que lá estão. A administração pode até não ser a melhor, mas protesto pela critica deixada aos professores, aos quais sinto por tantas matérias injustas. Devemos assumir nosso péssimo papel de alunos e provas junto ao ENADE, mas acima de tudo respeitar o que nos foi ensinado.
Juliana e Carlos Pontes,
O que há de diferente entre um estudante da Unimes e um da Unimonte ou Unisantos?
Se tem alunos da Unimes que ficam a noite inteira no bar bebendo nas demais faculdades também tem, da mesma forma que também tem os que são dedicados e estudam mais do que a faculdade exige.
Quanto aos professores, não temos como fazer qualquer comparação precisa, mas todas as faculdades particulares que conhecemos tem problemas de precarização do regime de trabalho do professor, ou seja, a maioria deles ganha por hora/aula não tendo disponibilidade para qualquer projeto de prática, pesquisa ou extensão.
Percebe-se que temos aqui alunos dois alunos que criticaram o curso enquanto um defendeu. Essa diferença de opinião se dá, principalmente, por falta de base de comparação. Quando tivermos um maior envolvimento entre os estudantes teremos melhores informações.
Por isso ressaltamos a idéia que o CES expressou neste post: Se o MEC fosse rigoroso, a maioria das universidades deveriam ser fechadas sendo que se eles fossem honestos a maioria dessas faculdades jamais teriam sido abertas.
Meu caro Carlos Pontes,
O que significa “feixar”?
Voce estudou na Unimes?
Espero que não!.
Caro colega Gustavo, só para lembrar, o “Feixar” do colega Carlos pontes encontra-se com sério problema gramatical, ou seja, problema este que, deveria ter sido resolvido no ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO e não na UNIMES, UNIMONTE, UNISANTA, UNISANTOS e UNIP…
Acho que ao ingressar em uma Universidade, o cidadão deve ter NO MÍNIMO um bom conhecimento do nosso idioma, tratando-se de cursos na área de Humanas, principalmente.
Mas, como o assunto aqui é outro, concordo totalmente com o que diz o Centro dos estudantes, pois é fácil criticar uma instituição de ensino, quando você é um aluno que prefere “jogar” a culpa em algo para justificar a sua falta de interesse e pouco estudo ao invés de procurar confiar EM VOCÊ, já que o assunto é o curso de Direito, que a vida inteira será PESQUISA e atualizações, você não vai poder contar com instituição alguma, exceto aos livros e conhecimentos doutrinários e dos tribunais. Quanto ao diploma ser desvalorizado, se você pretende pendurar na parede, vai ficar feinho, mas se você pretende passar no concurso da OAB, vai depender de como você se preparou pra isso e não de onde estudou.
Portanto, se a faculdade ñ te cobrou o sulficiente e você teve consciência disso, a culpa é mais sua do que dela, concorda?
Agora se você é um aluno, cujo perfil é daqueles que precisa sempre de um “empurrãozinho” para estudar, aí, meu caro, nem a USP vai resolver seu problema, porque a FUVEST exige demais dos candidatos.
Enfim, seja qual for a universidade em que esteja estudando (estudei em 3 da baixada, poderia comparar, se quisesse), pesquise sobre ela e aida mais, pesquise sobre as revoluções do nosso país e veja QUEM foram os revolucionários, já que estudo é PESQUISA.
Bom estudo à todos e Boa sorte às universidades, que melhorem cada vez mais e cresçam para formar brasileiros (os interessados) menos ignorantes. =)
vocês ao inves de se unir para ver o que esta realmente errado ficam nesse disse me disse nem parece que querem ser profissioanais mais se querem apenas se formar estao no caminho certo. estao fazendo isso de bate papo acho melhor proucurarem estudar para ver se isso acaba a falta de competencia das faculdades que como foi dito sao 89 precarias que estao sao divulgadas.(FALAR DE MAIS ESCREVER LETRAS A MAIS NAO FAZ DE UMA PESSOA INCAPAZ, CORIGA OS MEUS)
Sou Advogado e Professor Universitário há 18 anos e Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, uma das mais conceituadas universidades da América Latina.
Muito me admira a comunidade acadêmica preocupar-se com a universidade por onde irão se formar.
Digo isto, porque conheço profissionais cuja formação foram oriundas da USP, UNESP, PUC, MACKENZIE, etc., todavia, são profissionais medíocres.
Tive o desprazer de ouvir alunos da Faculdade de Direito da USP protestando há alguns anos contra o sistema implatado naquela universidade e, clamavam por uma “instituinte”.
Se alguns dos senhores souber o significado jurídico de tal palavra, por favor me esclareçam, bem como, a todos os constitucionalistas.
O saber deve estar no homem, não na instituição que o forma.
O conhecimento não se avalia pelo pedaço de papel chamado diploma.
O saber se constrói no decorrer de toda uma vida, seja ela focada na cultura ou no profissionalismo.
O MEC busca através de medidas severas lacrar cursos que considera deficiente, mas de forma banal e irresponsável, abre as portas das universidade federais para o ingresso através de cotas, onde, infelizmente, alunos sem o mínimo de formação irão se tornar “médicos”, “advogados”, ect.
Senta em cima de seu próprio rabo e julga o rabo dos outros.
A fragilidade do ensino não existe por causa da universidades, todas são boas, desde que, a base do ensino fundamental e médio oferecido pelo Governo Federal seja de qualidade.
A construção do conhecimento tem início nos bancos escolares de qualidade, portanto, se hoje temos universidades fragilizadas, tal fato se dá porque nossos universitários, salvo raríssimas execeções, são despreparados, mal fazem o nome e o que é pior, sequer conseguem fazer a letra “O” usando um copo.
A Educação é a única saída para um ensino superior de qualidade.
Cobrem do MEC, não das instituições de ensino, por que estas, não possuem a magia para transformar intelectualóides em gênios.
Caro Sr. Antonio Carlos,
Agradecemos o comentário em nosso blog, mas não podemos deixar de ressaltar que discordamos totalmente da sua opinião.
A qualidade das faculdades se dá a partir da competência e empenho de todos os envolvidos e não apenas dos alunos como o senhor colocou.
Essa idéia de que “quem faz a escola é o aluno” é uma grande armação criada para imputar toda a responsabilidade ao próprio aluno, sendo que, na maioria das vezes, ele é a maior vítima da situação.
Os professores devem ser bons, titulados e contratado em um regime digno de carreira. A instituição deve se preocupar mais com a qualidade do que com os seus lucros. Deve prezar pela pesquisa e extensão e não apenas pelo ensino.
Quanto às cotas, é importante ressaltar que em um curso como direito não há o que se questionar quanto a qualidade dos alunos aprovados, isso porque a concorrência é grande mesmo nas vagas reservadas, desta forma apenas os bons alunos de escolas públicas são classificados.
Além do mais, se a qualidade do cursos dependesse apenas da dificuldade do seu vestibular, o curso que o Sr. Se formou na PUC seria ruim, afinal, mesmo nas boas faculdades particulares, para passar, basta ter o dinheiro para fazer a matrícula.
Abraço.
Curso direito na UNIP, no turno da manhã, não temos alunos indo a barzinhos, só por que estão fechados, a noite a coisa muda, os bares estão cheios de alunos e de todos os cursos.
Pela manha muita gente vem a escola para dormir, estão sempre cansados, muitos nem sobem e ficam la pelas cantinas.
Quanto ao ENAD a UNIP se empenhou muito, tivemos aulas extras somente sobre o exame, e nos deu muito apoio, no dia dos exames, os professores estavam na frente de cada escola com barracas, lapis, canetas, agua, doces e vitaminas, para nós que prestamos o exame.
o exame começou eu estava lendo a primeira pagina e ja teve varios alunos que levantaram e foram embora, ouvi um reclamar que deveria é estar na praia.
Na semana juridica tinhamos palestras todas as noites. temos problemas como qualquer outra escola, nosso coordenador é muito dedicado a nosso curso, ele dispensa toda a atenção possivel a nós e ao curso, não creio que muitos colegas vão ser grandes profissionais, até por que não estão interessados no curso, alguns estão ali por pressão da familia e gostariam de estar em outro curso, tem alguns que estão com bolsa do prouni e não queriam este curso mas o prouni so autoriza esse.
como alguem comentou mais acima que o profissional se faz por sí isso é verdade, mas o nome da faculdade é muito importante.
La no Rio Grande do Sul, existe uma faculdade chamada ULBRA, ela sempre foi a pior e os formados pela ULBRA são discriminados pela sociedade.
Conheço profissionais formado por ela que são otimos…
Eu não me importaria de estudar na UNIMES, jamais, por causa de biblioteca?, computadores? os professores são mais importantes que isto; uma querida professora da UNIP esta na UNIMES e sentimos falta dela, exelente pessoa que deixou uma lacuna enorme lá.
Desejo a todos voces da UNIMES, vitoria!!!
sou estudante da unimes, cursando quarto ano , e meu filho estuda Odonto,outro filho vai prestar Vistibular esse ano,acho unimes dos melhores faculdades do país,o aluno que fica de frente bebendo azar dele,temos 15 desembargadores ,8 juizes,3 promotores, delegados,são professores dos melhores do país, Expl; Ernesto,Giuberto,Luis Alex Salim,Ramom, Zerne, Burle, manecão,agora aluno rui nao vai lugar algum, alias vai sim no bar da frente,rsss o que manda o dia D, prova do OAB , um forte abraço todos estudantes do país
Bom meus caros, realmente devemos concordar de que não é o aluno que faz a facudade, acredito que para a Unimes ter agregado esse titulo da pior ensino deve se ao passado dos alunos, que mal sabem escrever, percebemos erros gritantes nos depoimentos deixados. Acredito que ao inves de nos atacarmos deveriamos nos unir e fazermos por onde demonstrar a situção contraria, ou seja, que la estao alunos de qualidade. Enqunato aos ataques, pessoal vamos ler um pouquinho mais e lembrar que o verdadeiro crime é não conhecer seu proprio idioma.
Atenciosamente.
o mec é composto por funcionarios publicos e funcionarios publico são uma penca de inuteis, que existem para atravancar um pais todinho.
eles morrem de inveja de advogados e outros profissionais liberais por que são pessoas capazes de se resolver sozinhas e pior é que esses mesmos inuteis frequentemente procuram advogados para aplicarem suas pequenas falcatruas na maquina governamental.
e ficam furiosos por que tem de pagar e são acostumados somente a serem babados.
novamente estão perseguindo uma universidade…
o gentinha que não tem o que fazer.
e temos o exame de ordem para nos garantir em materia de qualidade.
la na terra de onde eles vem tem mensalão, cuecão, malão, avião e tudo mais que é de errado.
mas digo o dia em que um advogado for presidente ele dara um fim nessa renca de inteis.
É dever do MEC avaliar as instituições de ensino públicas e privadas; o órgão deve fazer vigilância ,cancelar cursos e que possuem notas abaixo do aceitável .
Sim , são medidas que – se não impedem- ao menos diminuem a formação de profissionais incapacitados ou com conhecimentos deficitários.
É de fato louvável todo o mecanismo de ação do MEC e sua aplicação! Em particular, o ensino superior brasileiro necessita de veemente cobrança do Ministério da Educação quanto à qualificação profissional e da instituição!
Concordo com o sr. Antônio Carlos o qual expressou-se de maneira clara e certeira.
Qual o motivo de tanto repúdio aos funcionários públicos??! Mostra-se uma opinião inflamada e pouco coerente á medida que generaliza os profissionais.
Ademais, o MEC cumpre bem seu papel e o bom êxito do profissional não se deve apenas ao corpo docente , também ao empenho do aluno .
Boa noite!